quinta-feira, 27 de junho de 2019
terça-feira, 25 de junho de 2019
O Hipocondríaco - Terxto de Cléber Lorenzoni
A partir das peças teatrais o Avarento e O Doente Imaginário- A montegam
Cena 1-
Argan- Vamos Toninha,
Toninha- Ah! Já vou!
Argan-Anda cachorra, ou vamos perder a
chamada...
Toninha-Ai eu ainda estou dormindo...
Angélica-Ta
mbém pudera, sáo cinco da manhã papai!
Argan- Você sabe como é o Inanps... são só dez
fichas...
Toninha- Toda segunda, quarta e sexta! Ahan
Ang;elica- Papai, não é mais inanps, agora é
sus, sistema único de saúde,,,
Argan- Ai, saúde? Saúde é tudo o que não
tenho...
Angélica-Mas papai, o senhor está doente?
Toninha-Està melhor que nós!
Argan-Cachorra, cachorra, o que tu estas falando, então não estou doente?
Toninha-Ai meu deus, eu não sou mèdica, eu não
sei dizer não senhor, mas eu estou bem doente, por que o senhor grita sem
parar...
Argan- E também dou uns petelecos!
Senhorita Flipota-Que gritaria é essa na porta
do hospital? Quem são vocês?
Argan-Você não me conhece?
Flipota-Não, nunca ouvi falar...
Argan-De uma nobre família, avar eza...
Flipota- Avareza...
Argan- Não sua múmia- Avar eza.. Argan avar
eza...
Fliupota- pra mim para avareza
Toninha- Não fale assim, meu patrão não tem nada
de avareza no sobrenome, embora seja bem miserável
Argan-Cachorra, cale a boca
Angelica-Deixe que eu explico, meu pai não
sentiu-se bem a noite, com medo de mal súbito, decidiu vir pegar uma ficha para
consultar...
Flipota- A entendo. O senhor nào se sente bem?
Argan- Bem, há, bem, eu me sinto muito mal, me
sinto destruído, acabado, destrocado, deprimido, enfraquecido, judiado,
Flipota- Está está bem eu consigo-lhe uma ficha,
a ultima. Vamos entrar para a consulta?
Argan-Vocês esperam aqui fora, nào fico
tranquilo com gente entrando junto em minha consulta.
domingo, 23 de junho de 2019
sexta-feira, 21 de junho de 2019
quarta-feira, 19 de junho de 2019
terça-feira, 18 de junho de 2019
847 - Complexo de Elecktra - (tomo 16)
O retorno de um sucesso
Não há como não considerar Complexo de Elecktra um grande sucesso, se não pelo talento dos atores ou brilho estético do espetáculo, ao menos pela escolha do texto e ainda pela proposta ousada de levar vinte pessoas para o imperial Palacinho do Máschara. O público espera ansioso no hall até às pontuais dezenove badaladas do relógio e então adentram para um espaço sinistro, obscuro, a casa dos Átridas. Ali o diretor Cléber Lorenzoni criou algo único no teatro cruzaltense. Complexo não se compara há nada que já tenha sido montado pelos herdeiros de Giane Ries. Somando textos de Shakespeare e Lorca, Bender, Eurípides e até mesmo algo de O'Neill, a Elecktra de Lorenzoni torna-se uma obra exclusiva.
Grupos iniciantes tem a manina de sair montando tudo o que vêem pela frente, é um ato interessante, mas demonstra imaturidade. Cléber Lorenzoni escolhe com calma, pois um grupo de tantos anos de historia precisa escolher com personalidade, com ideologia artística. Cada escolha do Máschara vai acompanhá-los por muito tempo ou representar algo em sua proposta ideológica e estética.
Enquanto Henrique/Orestes despede-se do amigo fiel no seminário, abrindo mão da vida religiosa e trocando-a pela faca que recebe, a figura trágica de Ulrica já está a espreita. Nós já sabemos que a peripécia está estabelecida e que parte daquela personagem obscurecida. Ulrica está presa em uma redoma do passado, em uma alcova de rendas, em seu jardim ressequido, morto como vemos através das pétalas no chão.
As cenas que partem daí são expressionistas: a morte do tio, a velha cega, a construção física de alguns personagens. Mas o espetáculo sofre para ser resumido à essa ou aquela nomenclatura, ele é muito mais que isso. Ele foi concebido em uma época de auto-afirmação de valores artísticos. Há é claro uma direção bastante firme, mas há pesquisa visível, incertezas, algumas marcas imprecisas na busca de um acerto, de uma verdade que justifique sua existência.
O trabalho dos atores é intenso, volátil. Principalmente dos atores do primeiro escalão. Alessandra Souza atinge um dos pontos altos de sua carreira, impondo autoridade trágica a personagem, principalmente no bife sobre o sepulcro do pai. Talvez eu criticasse o volume de vozes, e é interessante os atores compreenderem que as vezes o texto berrado propõe um desconforto interessante nesse tipo de montagem, mas em dados momentos é preciso ouvirmos realmente o texto pronunciado em teatro de câmara. A rainha fragilizada e acoada se contrasta com a mulher cheia de empáfia e orgulho ao se encontrar com tio Bertold/Egisto. Fabio Novello é um ator esforçado, fica muito bonito em cena como o tio fracassado e covarde que Bender criou, pode ser no entanto ainda mais instintivo, mas irracional, mais animalesco.
As questões politicas passam apenas em pinceladas, o poder autoritário da mãe que reina absoluta, que pouco se importa com a prole, pois está mais preocupada em fornicar com Bertold parece nos lembrar do que acontece na capital dos três poderes, e culmina com o matricídio em uma cena emocionante interpretada pelos atores Cléber Lorenzoni e Renato Casagrande.
O esforço corporal é intenso, não fica apenas no texto como seria natural em uma tragédia grega bem impostada, há tapas, gritos, empurrões, um tocar-se refinado para determinado público e ao mesmo tempo muito agressivo para outro. A velha de Dulce Jorge profetiza muito bem o futuro catastrófico de Ulrica, e pode cuidar os tons agudos, talvez a rouquidão acrecesse mais medo àquela altura do espetáculo.
Um espetáculo feminino em suma, sobre submissão e empoderamento, ainda que para serem livres, as mulheres tenham que sacrificar valores. Auto flagelar-se e consumir-se em dores agudas.
O teatro no palacinho é um tanto chocante, não para quem tem o costume de ver teatro, mas um tanto para o acomodado olhar crítico de uma cidade do interior que reflete uma sociedade satisfeita com o:"deixar como está". Um teatro que ainda pode e deve ser muito assistido. Atores como Douglas Maldaner, e a geração jovem do teatro cruzaltense precisam ver esse tipo de teatro, para não se iludirem de que teatro é diversão unicamente com carinha de show circense. Não se deve vender pipoca na porta do teatro, por que a platéia precisa-se engasgar-se ao assistir um bom espetáculo.
Douglas Maldaner evoluiu muito cenicamente e isso certamente tem a ver com sua condição pessoal. Não há como separar, o ator, felizmente reflete no palco o evoluir de sua existência, de suas percepções da vida la fora.
Na contra-regragem cuidados com luzes, portas e sons de saltos devem ser mais observados. O debate ao final do espetáculo é um arrojo e serve como estimulo e desenvolvimento critico da platéia. Mais teatro desses por favor!!!!!
Arte é Vida
A Rainha
Grupos iniciantes tem a manina de sair montando tudo o que vêem pela frente, é um ato interessante, mas demonstra imaturidade. Cléber Lorenzoni escolhe com calma, pois um grupo de tantos anos de historia precisa escolher com personalidade, com ideologia artística. Cada escolha do Máschara vai acompanhá-los por muito tempo ou representar algo em sua proposta ideológica e estética.
Enquanto Henrique/Orestes despede-se do amigo fiel no seminário, abrindo mão da vida religiosa e trocando-a pela faca que recebe, a figura trágica de Ulrica já está a espreita. Nós já sabemos que a peripécia está estabelecida e que parte daquela personagem obscurecida. Ulrica está presa em uma redoma do passado, em uma alcova de rendas, em seu jardim ressequido, morto como vemos através das pétalas no chão.
As cenas que partem daí são expressionistas: a morte do tio, a velha cega, a construção física de alguns personagens. Mas o espetáculo sofre para ser resumido à essa ou aquela nomenclatura, ele é muito mais que isso. Ele foi concebido em uma época de auto-afirmação de valores artísticos. Há é claro uma direção bastante firme, mas há pesquisa visível, incertezas, algumas marcas imprecisas na busca de um acerto, de uma verdade que justifique sua existência.
O trabalho dos atores é intenso, volátil. Principalmente dos atores do primeiro escalão. Alessandra Souza atinge um dos pontos altos de sua carreira, impondo autoridade trágica a personagem, principalmente no bife sobre o sepulcro do pai. Talvez eu criticasse o volume de vozes, e é interessante os atores compreenderem que as vezes o texto berrado propõe um desconforto interessante nesse tipo de montagem, mas em dados momentos é preciso ouvirmos realmente o texto pronunciado em teatro de câmara. A rainha fragilizada e acoada se contrasta com a mulher cheia de empáfia e orgulho ao se encontrar com tio Bertold/Egisto. Fabio Novello é um ator esforçado, fica muito bonito em cena como o tio fracassado e covarde que Bender criou, pode ser no entanto ainda mais instintivo, mas irracional, mais animalesco.
As questões politicas passam apenas em pinceladas, o poder autoritário da mãe que reina absoluta, que pouco se importa com a prole, pois está mais preocupada em fornicar com Bertold parece nos lembrar do que acontece na capital dos três poderes, e culmina com o matricídio em uma cena emocionante interpretada pelos atores Cléber Lorenzoni e Renato Casagrande.
O esforço corporal é intenso, não fica apenas no texto como seria natural em uma tragédia grega bem impostada, há tapas, gritos, empurrões, um tocar-se refinado para determinado público e ao mesmo tempo muito agressivo para outro. A velha de Dulce Jorge profetiza muito bem o futuro catastrófico de Ulrica, e pode cuidar os tons agudos, talvez a rouquidão acrecesse mais medo àquela altura do espetáculo.
Um espetáculo feminino em suma, sobre submissão e empoderamento, ainda que para serem livres, as mulheres tenham que sacrificar valores. Auto flagelar-se e consumir-se em dores agudas.
O teatro no palacinho é um tanto chocante, não para quem tem o costume de ver teatro, mas um tanto para o acomodado olhar crítico de uma cidade do interior que reflete uma sociedade satisfeita com o:"deixar como está". Um teatro que ainda pode e deve ser muito assistido. Atores como Douglas Maldaner, e a geração jovem do teatro cruzaltense precisam ver esse tipo de teatro, para não se iludirem de que teatro é diversão unicamente com carinha de show circense. Não se deve vender pipoca na porta do teatro, por que a platéia precisa-se engasgar-se ao assistir um bom espetáculo.
Douglas Maldaner evoluiu muito cenicamente e isso certamente tem a ver com sua condição pessoal. Não há como separar, o ator, felizmente reflete no palco o evoluir de sua existência, de suas percepções da vida la fora.
Na contra-regragem cuidados com luzes, portas e sons de saltos devem ser mais observados. O debate ao final do espetáculo é um arrojo e serve como estimulo e desenvolvimento critico da platéia. Mais teatro desses por favor!!!!!
Arte é Vida
A Rainha
Representação do Grupo Máschara na Câmera de Vereadores de Cruz Alta
O poder Legislativo concede ao Máschara a Moção de Congratulação pela terceira conquista de melhor espetáculo infantil no festival Internacional de Santa Rosa
segunda-feira, 17 de junho de 2019
sexta-feira, 14 de junho de 2019
Breve Historia do Máschara publicada no jornal Evolução
Inspiração é uma palavra recorrente por aqui. Também pudera, já que o nosso foco é mostrar a cada mês pessoas empreendedoras, batalhadoras, com iniciativas, que buscam sempre crescer e evoluir profissionalmente. Neste mês, destacamos não apenas uma, mas um grupo de pessoas dedicada à arte. Um grupo cheio de criatividade e que demonstra o que realmente é a determinação. É o Grupo Teatral Máschara, fundado em 13 de janeiro de 1992 por Giane Ries e Dulce Jorge, sob produção de Jorge e Dione Silva.
Na década de 1990, eles começaram montando sete espetáculos, dentre eles Bulunga, o Rei Azul. Destacaram-se nesses primeiros anos os atores: Ariane Pedrotti, Diulio Penna, Diva Soares, Marcele Franco, Nádia Régia, Vera Porto que mais tarde ficou conhecida como a Bruxa da hora do conto; além de Alexandre Dill e Simone De Dordi que prosseguiram sua carreira artística na capital.
Em 1996 Cléber Lorenzoni veio somar-se à direção da Cia, e na década seguinte dirigiu 13 espetáculos, dentre eles O Incidente e Esconderijos do Tempo que homenagearam respectivamente Erico Verissimo e Mario Quintana, conquistando o Troféu Cultura Gaúcha e quatro vezes o Troféu de Melhor Espetáculo pela Federação de Teatro Gaúcho. O grupo já participou de vários acontecimentos do município: Coxilha Nativista, Fenatrigo, Natal Luz, e comissão de frente de três agremiações carnavalescas.
Atualmente o Máschara reside no antigo prédio da Unicruz Centro, onde oferece aulas de teatro na Esmate - Espaço Máschara de Teatro, uma escola para trabalhar o teatro como fonte de pesquisa e descoberta de talentos em Cruz Alta e região. O espetáculo de maior sucesso atualmente é Olhai os Lírios do Campo que homenageia mais uma vez Erico Verissimo.
Destacam-se aí Alessandra Souza, Renato Casagrande, Evaldo Goulart e Fernanda Peres. O Máschara continua presente também nas ruas de Cruz Alta com o projeto Corpo em Ação, que aproxima os cruz-altenses dos atores todos os sábados pela manhã e conta com a participação dos bailarinos e atores Douglas Maldaner e Raquel Prates. Em 2018, uma doação, concedeu ao Máschara uma sede própria, o palacinho do Máschara, com o ingresso dos atores Laura Hoover, Stalin Ciotti, Sandra Lazzari, e Kauane Silva, os trabalhos aumentaram ainda mais, o grupo dedica-se sete dias por semana a levar a arte aos mais longes palcos, lutando por um olhar crítico e o aprimoramento de técnicas.
Nos últimos anos o Máschara atraiu para sua escola, mais de cem alunos que aprendem o melhor do teatro feito pelos atores da companhia, os espetáculos Auto de Natal e Paixão de Cristo tem reunido centenas de pessoas e emocionado a todos, mostrando o quanto a comunidade apoia os artistas cruz-altenses.
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Turmas da ESMATE
2019
(M100) Stalin Ciotti (quarta)
(E59) Leonir Batista (terça)
(E75)Rafaela Oliveira (sábado)
(E19)Maria Eduarda Jobim (quarta)
(E49)Luiza Nicolodi (quarta e sábado)
(E58) Jorge Waier (terça)
(E66) Laura Heger (quarta)
(M101) Kauani SIlva (terça e sábado)
(E57) Eliane Aléssio (terça)
(E03) Maria Antonia S.N (quarta e sábado)
(E47) Yasmim Ribeiro (sábado)
(E69) Eveline Drescher (terça)
(E07) Antonia Serquevittio (quarta)
(E02) Felipe Padilha (sábado)
(E88) Antonio Longhi (terça)
(M87) Evaldo Gollart (quarta)
(M48) Ricardo Fenner (terça)
(M102) Clara Devi (quarta)
(E84) Sofia Alves (sábado)
(M95) Gabriel Giacomini (terça)
(E91)Karem (sábado)
(E77)Pedro Sales (sábado)
(E43)Martha Medeiro (terça)
(M98)Laura Hoover (sábado)
(E31)Lavínia Antonelli (sábado)
(E80)Maria Luisa (sábado)
(E79)Kauani Veloso (sábado)
(E68)Gabriela Fischer (sábado)
(E85)Amanda Oliveira (sábado)
(E08)Nicolas Miranda. (Quarta)
2018
(E32) Vagner Nardes (terça e sábado)
(E74) Anita Coelho (sábado)
(E41)Ellen Faccin (quarta e sábado)
(E56)Henrique Lanes (Quarta)
(E79)Kauani Veloso (sábado)
(E68)Gabriela Fischer (sábado)
(E85)Amanda Oliveira (sábado)
(E08)Nicolas Miranda. (Quarta)
2018
(M96) Raquel Arigony
(M 95) Gabriel Giacomini
( M90 ) Douglas MAldaner
(E42) Jorge Guarací (*)
Gabrieli Fisher (*)
Wesley Lechinski (*)
Martha Medeiro
(E33) Sandra Lazzari (*)
Elen Faccin
Vagner Nardes
Nicholas Miranda
Maria Antonia Silveira Netto
Yasmim Ribeiro
Lavinia Antonelly
Stalin Ciotti
Laura Hoover
Felipe Padilha
Marcelo Padilha (*)
Antonia Serquevittio (*)
Pedro Lucas (*)
Jenifer Coelho (*)
Laura Coracini
Vitoria Ramos (*)
Laura Heger
Felipe Costa (*)
Verônica Maia (*)
Kauane Silva
Allana Ramos
Suzete Siqueira (*)
Amanda Yabiku (*)
Joao Vitor (*)
Isadora de Azevedo (*)
Maria Eduarda Tolentino
Larissa Oriani
Clara Devi
Angela Fréres (*)
Clara Devi
Angela Fréres (*)
(*) Não terminaram o curso
2017
Sábado
Patricia Oliveira (*)
Luis Felipe Padilha
Maria Antonia Silveira Netto
Thiago MArcolan (*)
Vitoria Ramos
Clara Devi da Costa
Antonia Serquevittio
Nícholas Miranda
Marcelo Padilha
Andressa Silva (*)
Gabriel Araújo
AlessandroMiranda
Felipe da Costa
Wesley Lechinsky
Stalin Ciotti
Cristiano dos Santos
Laura Costa
Douglas Maldaner
Pedro Lucas
Yan
Maria Eduarda Jobim\
Maria Eduarda Newmann
Raquel Arigony
Valentina Antonello
Laura Dornelles
Luísa Fogliarini
Julia Vieira
Gabrielly Bhem
Luana Brasil
Kauane Silva
Gabriela Dal Ross
Lavini Alves
Wagner NArdes
Sandra Lazzari
Joyce Lechinsky
2016
Iniciação teatral
(E06) Clara Devi da Costa
Kailane Valandro (*)
(E51) Isadora Agert
Raquel Prattes
Gabriel Araujo
Evaldo Goulart
Bruna Schimidt
Sandra Lazzari
Julia Jardin (*)
Douglas MAldaner
Gabrieli Bhem
(*) Não terminaram o curso
2015
Iniciação Teatral
Amanda Oliveira
Nicole Ardengui
Lucas Nunes
Gabriel Araujo
(E65) Lica Elisabeth
Maire
(E62) Sarah
(M90) Douglas MAldaner
Manoeli Malheiros
Larissa
Bruna Malheiros
2014
Iniciação Teatral
Nicoli Ardengui
Amanda Oliveira
Lucas Nunes
Gabriel Giacomini
Fernanda Peres
Lica Elisabeth
Alessandra Souza
2013
Iniciação Teatral Curso TécnicoViviana Zorzi - Marcello Slavieiro
Nicoli Ardengui Renato Casagrande
Andressa Facco Fernanda Peres
Evaldo Goulart Ana Paula Furlaneto
Helcy Martins Vitoria
Julia Duda Diego Pedroso
Stéphanie da SIlva Alessandra Souza
Esther Lourdes Ricardo Fenner
Ana Andrea Zorzi Elisa Andressa Soares
Melissa Zorzi Mariani
Andressa da Silva
Thaís Aires
segunda-feira, 10 de junho de 2019
De um diretor encantado com seu elenco...
Depois de mais de quinze anos sem debruçar-se sobre um trabalho educativo, (o outro foi Feriadão - 2002), agora retomo essa empreitada, com um texto feito por mim, um texto simples, todo escrito sob interferências Stanislavskianas. A análise ativa esteve inteiramente presente nessa construção, as personagens têm e não poderia ser diferente, os arquétipos das personagens da commedia dell arte. E por que tudo isso? Por que sou fruto do teatro. Por que tudo o que escrevo ou construo sobre o palco, é reflexo de anos de estudo e meu teatro emana o teatro que apreendi dentro de mim, que antropofagicamente digeri.
Vejo muitos jovens iniciando a vida teatral já querendo colocar no papel suas historias, seus pontos de vista sobre o mundo, todos cheios de ideias. Algumas vezes esse ato gera pequenas obras ímpares, obras incríveis. Mas eu, inseguro como dramaturgo, demorei anos, comecei mesmo adaptando. Meu primeiro texto realmente meu foi Esconderijos do Tempo em 2005, nove anos depois que comecei a debruçar-me sobre o estudo do teatro, e somente agora, com vinte e três anos de Máschara eu mergulho em um texto escrito por mim e de caráter educativo.
O resultado me é satisfatório, um espetáculo pocket, não apenas no tempo, mas de processo curto, (ensaios), um número de atores razoável, cenário adaptado, nada de contra-regragem. Poucas muletas e sem muitos circunlóquios.
Não é medíocre, longe disso. É talvez, um espetáculo onde as técnicas ou a cartilha acadêmica estejam um pouco mais relaxadas. As técnicas são importantíssimas, as regras, a exatidão da ciência humana que é o teatro me representa e me orgulho de sempre carregá-las quais livros de cabeceira fossem. No entanto o teatro precisa ser versátil, mutável, questionador dentro de si mesmo, e as vezes a não técnica é técnica...
Mas não estou aqui defendendo a fraqueza ou a simplicidade de um espetáculo, ao contrário, estou fazendo um passeio aprofundado nas entrelinhas de uma construção da qual muito me orgulho.
Tem chorume no quintal é um trabalho de objetivo comercial, e com foco na necessidade em falar-se sobre o meio ambiente. Há uma guerra velada entre homem versus homem, uma guerra pela sobrevivência, na qual estamos perdendo. Uma guerra medonha e absurda, já que exercemos nela o papel de inimigo, anti-herói de nós mesmos. Um texto teatral é a melhor forma de um artista de teatro lutar, empunhando suas armas.
Ainda sentado na escrivaninha eu visualizava elenco e suas capacidades. Conheço razoavelmente bem meus atores. Queria aproveitar-me da capacidade e graus distintos de dedicação. Renato Casagrande por exemplo, conquistou em seus anos de teatro, a capacidade admirável de carregar um elenco, não é um ator extremamente dramático, diria mesmo que seus maiores trunfos são a comicidade e a força de sua presença cênica. Queria para dono de uma chácara, um ator que conseguisse transformar-se em cena com corpo e voz. A exemplo de sua participação em Lendas da Mui Leal Cidade (2018), o ator convence e levanta com energia todas as cenas nas quais está presente, além é claro de ser muito simpático à assistência.
Para a protagonista tinha várias opções, mas queria alguém dedicada, um pouco neurótica, o que é até certo ponto uma qualidade ótima aos atores, e principalmente alguém que carregasse a docilidade de menina. Clara Devi caiu como uma luva. A jovem ainda tem muito o que buscar na carreira, anos de estudo, de prática, de choques positivos e negativos. Espero que Alice fique sempre em sua memória como um ótimo exercício teatral, uma chance maravilhosa para o começo brilhante de uma carreira. Os frutos na pré-estreia foram: a melhora perceptível na dicção e o ajuste de seu espaço-tempo.
Alessandra Souza, foi a atriz que escolhi para a personagem cômica. Dona Cremosina, uma figura que carrega consigo toda uma volátil energia do teatro universal. Alessandra dá forma e sentido à figura, mostrando mais facetas de sua carreira teatral. Ao lado de Renato Casagrande, ambos estão ali para oferecer equilíbrio, nunca deixando a protagonista sozinha em palco. Quando não está com eles, Alice divide o palco com Madame Rafaela, (minha primeira vilã assumida), um presente que me dei, e do qual me orgulho muito. Ainda devo ater-me com mais dedicação a ela, mas já visualizo bons frutos.
Para meu partner de cena, Office, escolhi Vagner Nardes, não é um ator do Grupo Máschara, pro outro lado é um jovem dedicado à arte e que tem evoluído muitíssimo desde que mergulhou no mundo da arte. Juntos criamos muito nos ensaios, e o papel que parecia bem pequeno cresceu muito, e na própria pré-estreia ganhou a cena com sua sagacidade e disposição para ser escada na cena.
Toda boa historia, seja educativa ou não, precisa de uma dose de descoberta romântica, e para isso Stalin Ciotti foi elencado, Ciotti é o tipo de ator que qualquer Cia. gostaria de ter, ele recebe uma pequena instrução, algumas informações sobre o universo de sua personagem e ali constrói com detalhes; Júnior foi o campeão dos risos na pré-estréia e fiquei muito orgulhoso de como o ator soube compor sobre meu texto.
Para encerrar o elenco, Evaldo Gullart que nos últimos meses tem se dedicado como em outrora. Está mais próximo do grupo e parece saber encarar com profissionalismo o encargo. Seu Laercio preenche muito bem as cenas e além de sua forte presença, consegue dar organicidade e vigor ao papel.
Para 2019, vários espetáculos estão sendo preparados pela ESMATE, Tem chorume no quintal, foi a primeira e abriu a temporada com chave de ouro.
Cléber Lorenzoni
domingo, 9 de junho de 2019
Análise da pré-estreia do espetáculo Tem Chorume no quintal pela diretora Dulce Jorge
Hoje à tarde tive a agradável oportunidade de assistir à pré-estréia do espetáculo "Tem chorume no quintal".
Fiquei positivamente surpresa! Após presenciar o último ensaio, confesso que fiquei bastante preocupada... Bom, no teatro, costumamos dizer que, quando o ensaio final é decepcionante, a estréia será satisfatória. E isso ficou comprovado hoje.
Os atores estavam muito vivos, mergulhados em seus personagens. O ritmo do espetáculo manteve o público atento e interessado. Os figurinos, além de bonitos, mantém uma unidade perspicaz. Há de se tomar cuidado com os chapéus que sombreiam o rosto dos atores. Rafaela (Cléber Lorenzoni) menciona usar salto alto, mas isso não se confirma. O cenário é bem simples, mas colabora com a encenação. Acredito que o arbusto possa ser melhor utilizado.
Os bordões são bem engraçados e pegam no ouvido dos espectadores. Ainda é necessário manter a atenção, pois um bordão só funciona quando é mencionado em todas as vezes em que a deixa surge.
Quanto às atuações, Cléber Lorenzoni , está muito bem partiturado, surge como uma vilã cheia de vigor sem ser forçada, erguendo as cenas quando adentra o palco. A química é boa entre Cléber Lorenzoni e Vagner Nardes (0nofre) o seu assistente, também com uma construção interessante que arranca risos dos presentes. Renato Casagrande interpreta um vovô muito convincente e engraçado, utilizando termos conhecidos vindos da zona rural. Alessandra Souza e Stalin Ciotti revigoram o interesse do público, ela com uma D. Cremosina expansiva e bem humorada, ele com um personagem muito bem construído e detalhado, o seu Júnior arrebata a platéia no momento em que é visto, e gosto muito de observar a catarse em seu personagem. Clara Devi, muito melhor em sua dicção, oferece uma protagonista coerente, sem nenhuma tentativa em parecer criança, o que é digno de elogios. Com o amadurecimento do espetáculo, tenho certeza de que a sua ansiedade diminuirá. O Hulk(cãozinho) ainda pode ser mais explorado.
Alessandra ainda precisa aprofundar o sotaque. Evaldo Gullart cumpre de maneira segura o papel de Laércio, fazendo um contraponto aos outros personagens, vale ainda usar da sua criatividade para acrescentar um pouco mais de "recheio" ao seu personagem.
Enfim, o pontapé inicial foi dado!!! Nasce mais um espetáculo que só tende a crescer e aprimorar-se. Um espetáculo, que mesmo sendo de cunho educativo, não se perde em lições formais. Aborda a questão do meio ambiente sem a pretensão de ser didático.
Estão todos de Parabéns!!!!
Dulce Jorge diretora
Corpo de Baile do Máschara
Elenco: Clara Devi, Kauane Silva, Evaldo Gularte, Renato Casagrande, Laura Hoover, Cléber Lorenzoni, Vagner Nardes, Felipe Padilha, Stalin Ciotti, Antonia Serquevittio
Contra-regragem: Douglas Maldaner, Ellen Faccin, Maria Antonia Silveira Netto
sábado, 8 de junho de 2019
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Historia do Grupo Máschara
Breve História de um Grupo Teatral
Gênese
(1992-1999)
1992 -Um dia
a Casa Cai- Texto de Ivo Bender –(comédia)
1993 – A
bruxinha que era boa –Maria Clara Machado –(comédia infantil)
1993-Doce Quente da dor de barriga na gente-Dulce Jorge (comédia infantil)
1993-Doce Quente da dor de barriga na gente-Dulce Jorge (comédia infantil)
1994 – O dia
em que Júpiter encontrou Saturno – (esquete)
1995 –Cordelia
Brasil – Texto Antonio Bivar –(tragicomédia)
1996 –Bulunga
o Rei Azul- Texto Dulce Jorge –(fábula infantil)
1997 –Um dia
a Casa cai- Remontagem (comédia)
1998 –
Dorotéia -Texto de Nelson Rodrigues – (farsa trágica)
1999 -O
conto da carrocinha – roteiro de Cléber Lorenzoni – (clown)
Fase
Clássica (2000-2004)
2000-
Antígona -Texto de Sófocles – (tragédia grega)
2001-Tartufo-
Texto de Molière (comédia clássica)
2002- Macbeth-Texto
de Shakespeare (tragédia-elisabetana)
2002-Feriadão
– Texto de Hércules Grecco (educativo-infantil)
2003- Bodas
de Sangue- Texto de Lorca (tragédia rural)
2005-Romeu e Julieta-Shakespeare
Teatro com dança
2005-Romeu e Julieta-Shakespeare
Teatro com dança
Fase
Literária (2005-2008)
2005-O
Incidente- da obra de Erico Verissimo-(Realismo Fantástico)
2005-O
castelo Encantado – da obra de Verissimo (comédia infantil)
2006-Esconderijos
do Tempo-da obra de Mario Quintana(Drama)
2006-Lili
Inventa o Mundo - da obra de Quintana ( infantil)
2007- Um
Inimigo do Povo -da obra de Ibsen (Drama)
2008 -Ed
Mort -da obra de Luís Fernando Verissimo (comédia)
Construção
de uma personalidade (2009-2015)
2009-A
Maldição do Vale Negro- Caio Fernando Abreu(melodrama-besteirol)
2011-As
Balzaquianas-Inspirado em A rainha do rádio-(tragicomédia)
2011-Deu a
Louca no Ator-Texto de Antonio Fagundes (Comédia)
2012 - Os Saltimbancos -Texto de Chico Buarque (musical
infantil)
2012- O
santo e a porca -texto de Ariano Suassuna (comédia) 2013-A
Serpente -texto Nelson Rodrigues-(Tragédia carioca)
2015-Olhai
os Lírios do Campo-Erico Verissimo (melodrama)
2015-Empresa do Futuro-Texto Ricardo Fenner (esquete empresarial)
2015-Empresa do Futuro-Texto Ricardo Fenner (esquete empresarial)
2015-Zah
Zuuu -Roteiro de Cléber Lorenzoni (clown infantil)
ESMATE (2013-atual)
2016-Confusões
e Trapalhadas na Villa Pantalônica
2017-Bruxamentos
e Encantarias -Texto Lorenzoni-(comédia infantil)
2018-Lendas da Mui Leal Cidade-Texto Lorenzoni
e Casagrande(Drama histórico)
2019-O Hipocondríaco -texto de Cléber Lorenzoni (comédia farsesca)
2019-A Hora da Estrela (drama literário)
2019-A Noviça Rebelde (melodrama realista)
2019-O Hipocondríaco -texto de Cléber Lorenzoni (comédia farsesca)
2019-A Hora da Estrela (drama literário)
2019-A Noviça Rebelde (melodrama realista)
Grandes
Espetáculos a céu aberto (2017-atual)
2017-A maior
História de todos os tempos -Texto de Lorenzoni (Paixão 1)
2017-A história
da família de Nazaré-Texto de Lorenzoni e Casagrande(Auto 1)
2018-As
Mulheres ao redor de Cristo-Texto de Lorenzoni (Paixão 2)
2018-Um
milagre de natal (Auto 2)
2019-Cristo-Texto
de Lorenzoni (Paixão 3)
Maturidade
(2016-atual)
2016-Complexo
de Elecktra-Adaptação de Ivo Bender (Tragédia)
2017-A roupa
Nova do Rei- Da obra de Andersem (Conto Infantil)
2019-Tem
Chorume no Quintal (Comédia educativa)
2020-O Menino do Pastoreio
Audio-Visual (2020)
2020- Contos do Vovô Erico - cinco episódios
2020- Lendas da Mui Leal Cidade- (episódio 1)
quarta-feira, 5 de junho de 2019
segunda-feira, 3 de junho de 2019
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