sábado, 29 de novembro de 2025
1307 - Rei Lixo (tomo 04) O Retorno do Festival de Santa Rosa
Quando um texto escrito há mais de quatrocentos anos, sobe ao palco, junto com ele, caminham milhares de olhares, signos e filosofias humanas. Ou seja, já não é mais apenas o texto de Shakespeare e isso, já seria grande coisa. Na verdade, é um conhecimento coletivo, um mundo inteiro acrescentando pontos de vistas. A cada nova montagem, a cada nova incursão do texto, uma época estética acrescentou ideias. Durante o primeiro século por exemplo, Lear era visto como Rei tolo, brigão e impertinente. Fazia-se chacota da personagem. Com o tempo, aos pés do mundo moderno, uma sociedade lamenta a dor e o alzhaimer do velho ancião.
No palco pequeno e acolhedor do SESC-Santa Rosa, as personagens da corte de mendigos, pareceu ainda maior. O palco devidamente iluminado às pressas por Junior Lemes e Ana Kraemer, foi muito eficaz e conseguiu nos envolver, embora, algumas cenas pedissem mais penumbra. Alguns personagens cresceram muito, Antonia Serquevitio nunca esteve tão intensa e Kleberson Ben parece muito mais inteiro e maduro. Ana Costa esteve plena, e ainda arriscou ações físicas novas no praticável.
Um espetáculo cuidado, detalhista, até por isso, algumas coisas devem ser melhor observadas: Lixo no chão, sacola térmica, bolsas, marcas... Tudo isso pode colocar em risco a grandiosidade de um trabalho que parece ultrapassar as barreiras da estética barroca. Lorenzoni acaba por usar uma técnica que parte de Stanislavski mas que se assemelha muito ao olhar teatral do grande Tadashi Suzuki: "O animal dentro de cada um de nós". Voz e silêncio também são importantes na pesquisa do artista japonês e parecem presentes na obra do Máschara. Os textos são pronunciados com um desenho típico do teatro antropológico, e as frases complexas de Shakespeare, ganham uma organicidade poucas vezes vistas no teatro do interior.
O máschara possui uma escola teatral, que coloca jovens artistas a contracenar com artistas de carreira, criando uma unidade cênica ímpar. O corpo, a estrutura vertebral, o pliè, tudo se envolve com perfeição.
As cenas foram "vorazes" revelaram um conjunto cênico com altíssimo rigor estético e interpretativo. O que se viu nos mais de setenta minutos de espetáculo foi realmente maturidade artística, algo que é reflexo de um trabalho que sai do palco, invade escolas, janelas iluminadas, desfiles, e oficinas. Não há sorte, há trabalho! A substituição dos animais, que ficaram agora, mais internalizados, revelou algumas pequenas discrepâncias, por exemplo quando o interprete de Edmundo diz que vai atráz de uma certa "passarinha", ou quando diz sentir o cheiro do "matungo" do irmão.
O apelo emocional ficou a caráter de Lorenzoni, que emocionou e impactou, a triangulação foi perfeita devido é claro à escuta, muito bem exercida em cena. É preciso escutar, escutar a fala, o conselho, e o silêncio!
Não vejo mais sentido em um grupo como o Máschara participar de festivais, sua arte não está mais ali para ser avaliada. Deve sim ser criticada pelo crivo do público, no entanto com um trabalho de mais de trinta anos, a direção do Máschara já sabe exatamente o que quer dizer...
O melhor: A interpretação coerente do elenco, e seus figurinos.
O Pior: os esquecimentos, o eclipse atrasado e a sacola térmica em cena.
Rei Lixo- Transcriação de Cléber Lorenzoni, a partir da obra de William Shakespeare, Rei Lear
Direção-Cléber Lorenzoni
Elenco - Cléber Lorenzoni
Renato Casagrande
Douglas Maldaner (**)
Carol Guma (**)
Ana Costa(***)
Antonia Serquevitio(***)
Junior Lemes(**)
Kleberson Ben(*)
Equipe Técnica- Ana Clara Kraemer(**), Clara Devi(**), Junior Lemes
Contrarregragem- Kleberson Ben, Roberta Teixeira(**)
Produção, figurino e cenário-Renato Casagrande, Kleberson Ben
Maquaigem-O Grupo
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Stella Bento- Sobre Rei Lixo em Rosário do Sul
FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO ROSÁRIO EM CENA 24ª EDIÇÃO
25 de outubro a 01 de novembro de 2025
Teatro Municipal João Pessoa – Rosário do Sul/RS
REI LIXO – TRANSCRIAÇÃO DA OBRA REI
LEAR
O reconhecido
Grupo Maschara, de Cruz Alta, esteve presente no Rosário em Cena com sua obra
mais recente, “Rei Lixo”, uma Transcriação da obra “Rei Lear”, de
Shakespeare. O enorme desafio, de trabalhar com uma peça de Shakespeare se
torna ainda maior pela complexidade desse texto.
Rei Lear
é a peça em que um velho rei decide partilhar seu reino entre suas três filhas
e faz essa divisão depender de uma declaração de afeto de cada uma delas. As
mais velhas Goneril e Regan entoam palavras exageradas e bajuladoras, enquanto
a mais nova, Cordélia, expressa seu amor filial com simplicidade e verdade. A
vaidade de Lear – que prefere as bajulações de Goneril e Regan às palavras
simples e sinceras de Cordélia – desencadeia uma série de desgraças e violências.
As filhas bajuladoras recebem suas partes no reino e a filha amorosa é banida.
O erro custa caro ao velho rei que é abandonado pelas filhas a quem confiou
seus domínios e apenas a filha desprezada vem em seu auxílio. Há também a
história paralela de Gloucester, onde o filho ilegítimo, Edmund, tenta enganar
o filho legítimo, Edgar, para tirar sua herança. Outra presença marcante é o
bobo da corte, que diz o ninguém mais ousaria. Guerras e assassinatos se
sucedem até um final trágico.
Kleber
Lorenzoni é o responsável pela transcriação do texto de “Rei Lear” para
“Rei Lixo”. Ele também dirige o espetáculo e atua como o
personagem-título.
A
transcriação feita por Kleber Lorenzoni foi profunda, resultando num espetáculo
ao mesmo tempo fiel e transgressor em relação ao original. Transgressor por
substituir o contexto do texto original da realeza para um lugar de miséria e
lixo; onde o que se divide são objetos de descarte e restos.
Fiel, porque
as falas, características e objetivos dos personagens, o desenrolar da trama,
os conflitos, as lutas fratricidas por poder e grandeza e a arrogância que cega
se mantêm nessa adaptação.
Kleber
resumiu bastante o texto, mas manteve a espinha dorsal da trama e ela continua
perfeitamente compreensível. Houve uma troca entre os personagens Edmundo e
Edgar. Nessa versão, o filho ilegítimo Edmund é leal ao pai, e Edgar é o filho
conspirador.
Todo o elenco
está parelho, com ótimas atuações. A interpretação de Kleber Lorenzoni é
destaque. As difíceis falas de Lear soam claras, com emoção e intenção.
Figurino,
cenário, iluminação, tudo está bem-acabado e funcional.
A meu ver, o
único problema do espetáculo é o fato de ser possível identificar, em alguns
atores, os trejeitos dos animais que serviram de pesquisa para a criação da
partitura corporal do personagem. Dessa forma, vê-se uma divisão entre os
atores que deixam claro o animal que os inspirou, e os atores que incorporaram
o animal à sua movimentação, sem deixar explícito de qual se trata. A atriz que
interpreta Regana é a que mais deixa a mostra esse problema, que também aparece
– em menor grau – no personagem Edmundo.
Essa
explicitação cria um ruído que afeta negativamente a unidade do espetáculo.
Caso o diretor decida rever esse aspecto, o espetáculo ganhará em força e
brilho.
“Rei Lixo”
é um exemplo de criatividade e apuro técnico e espetáculo bem feito. Desejamos
que tenha uma longa carreira nos palcos do Rio Grande do Sul e do Brasil
STELLA BENTO
NOVEMBRO 2025
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Texto Auto I- Família de NAzaré
Auto I - Texto
Grupo Teatral Máschara
(Entrada - Música Vem chegando o Natal)
Cena 1
Netinha: Nossa eu estou com muita fome!
Criança 1: Eu também!
Criança 2: Eu estou com muito frio.
Todas: Nós estamos com muita fome!
Netinha: Fiquem calmos, vai dar tudo certo!
Criança 3: Mas eu estou com muita fome!
Netinha: Vejam! Quanta gente, vamos pedir ajuda!
Mulher 1: Eu é que não ajudo!
Homem 1: Eles é que trabalhem!
Homem 2: Dinheiro eu não dou!
Homem 3: Problema dos políticos.
(Música - Seu nome é Jesus Cristo)
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
terça-feira, 11 de novembro de 2025
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
1299/1300/1301/O Incidente (tomos 97/98/99)
TRES INCIDENTES EM UM SÓ DIA...
Cada um com sua verdade, já que o teatro é assim, único. Quem viu, viu, quem não viu, sentimos muito... Constrói-se uma apresentação no camarim, entre uma conversa e outra, entre uma intimidade e outra dos atores. Um dia tenso nos camarins gera um tipo de espetáculo, um dia leve nos camarins, gera outro clima. Pois o ator sente, sofre influências do mundo ao seu redor. No camarim nascem amizades, no camarim há a troca. Empresta-se um cajal, um rímel. No camarim um ator limpa a roupa de outro. No camarim oferece-se água, chá, suco... No camarim contam-se tristezas, trocam-se historias de namoros e flertes. No camarim nascem alianças que podem durar quarenta minutos de encenação, ou uma vida inteira. Camarins são lugares maravilhosos, com seus lanchinhos gostosos, com suas mil lâmpadas que iluminam a maquiagem dos atores, ou com os entraves de pessoas complicadas que acabam por criar climões em dias de espetáculos.
O palco é um lugar meio frio, vazio, silencioso. Para preenchê-lo, são necessárias vivencias. Um ator, diz o que vai entro dele. Diz um ator conhecido, que somente o ator "sabe o peso de uma lágrima", do que vem com ela... As luzes acenderam-se lindíssimas e precisas sobre sete corpos que transcenderam, para falar de Erico, falar do Brasil, e para falar de si mesmos. Atores bons sabem que no palco estão falando suas verdades, suas dores, suas questões. Não é centro espírita, os mortos não existiram de verdade. Então o ódio de Cícero é de Kléber Lorenzoni, a mágoa de Menandro é de Renato Casagrande. A revolta é de Kleberson Ben e as reclamações sobre ingratidão são de Carol Guma. E para os atores, descobrirem se estão mergulhados realmente nas cenas, convinha que eles questionassem o que eles pensam sobre a morte. Sobre a igreja, sobre a ditadura, sobre a política. A transformação causada por um espetáculo, começa pelo palco.
Cada cena de O Incidente, deflagra interrelações: o olhar de Dona Quitéria para com a prostituta, de Menandro para com Cícero e Barcelona, de João para com Cícero e assim por diante. Erotildes nunca imaginara que seria defendida por José Ruiz. Barcelona nunca imaginara que Cícero estaria certo... Dona Quitéria veio até a cidade, o coreto, para acompanhar os outros mortos, nunca imaginou que iria se dar conta do quanto suas filhas eram "tratantes"...
O Incidente vai revelando camadas dentro de camadas. Será que os interpretes de O Incidente entendem por exemplo que estão falando de uma mulher que matou o marido por que era maltratada por ele. De um homem que não queria se matar, mas se machucar, para parar de sentir a dor...
É necessário que atores olhem todos os dias para dentro de si.
Falemos agora de comunicação. De como cada ator se comunica com o público. De como cada um trabalha em prol de ser amado e respeitado pelas plateias. Atores comuns passam pelo palco e um dia são esquecidos, por novas safras de atores... Mas atores incríveis, nunca mais são esquecidos. Não apenas por que são bons em cena, mas por que compreendem que quem contrata um espetáculo, um artista, está na verdade comprando uma sensação. Um tipo de prazer...
Incidente em Antares teve três inserções muito diferentes, distintas. Minha preferida foi a da noite. Pois foi quando mais longe chegou a disponibilidade estética. E estética é o maior sentido da arte.
Parabéns às estéticas de cena. Parabéns a jovem atriz Ana Clara Kraemer que precisa ganhar três estrelas pelo lindo trabalho como técnica de luz. Serquevitio esteve muito bem, mas a noite sua cena foi muito mais visceral e por isso merece também três estrelas. Douglas Maldaner pode estar mais atento e Kleberson Ben deve solidificar suas bases, para criar recursos para cenas que pedem mais intensidade emocional.
Junior Lemes e Carol Guma possuem uma postura madura, muito interessante, mas podem lapidar suas interpretações. Didi Flores é um jovem que parece muito esforçado, não pode esmorecer na caminhada. Seu visual esteve muito interessante nesse dia.
A trilha de Roberta Teixeira durante as inserções do dia funcionaram, mas a noite algo prejudicou a precisão da operação.
O melhor, que penso que é impossível não mencionar, é o trabalho dos anciãos. Atores de carreira que preenchem o palco com tranquilidade e maestria. Parabéns Lorenzoni, Fenner e Casagrande.
O Incidente
Roteiro e Direção Kléber Lorenzoni
Elenco: Kléber Lorenzoni, Carol Guma (*)(**)(**), Renato Casagrande, Antonia Serquevitio (**)(**)(***), Clara Devi (**)(**)(**), Douglas MAldaner (**), Junior Lemes (**), Didi Flores (**) (***), Ricardo Fenner, Kleberson Ben (**)(**)(*),
Contrarregragem: Ana Clara Kraemer (***)(**)(***) , Roberta Teixeira (**)(***)(*)
sexta-feira, 7 de novembro de 2025
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
1296-Rei Lixo (tomo 03).
Sempre que podem, nos últimos quatrocentos anos, estudiosos, ensaístas, literatos, ou mesmo artistas, tentam reinventar Shakespeare. Encontrar nessa cascata inesgotável de vida, de pensamento, de filosofia humana, um "algo" ainda não percebido. Stendhal, Samuel Johnson e até, por que não dizer, Gordon Craig. Todos eles, e muitos outros, viram facetas, detalhes, nuances novas. Ontem, após assistir Rei Lear mais uma vez, eu tive uma epifania. O Máschara, ou o Kléber, ou o Grupo, enfim, encontraram uma nova visão bastante simples e óbvia, mas que muitos ainda não enxergaram: Shakespeare é tão humano, que é simples. Mas não é o humano de forma supérflua, ao contrário, ele é profundo, corajoso. Shakespeare está lá, onde poucos ousam penetrar. No pensar!!!
Sobre o palco, sete criaturas, sete dons, sete vidas. Um número importante e significativo, regido por um Lear pantocrator. Ao seu redor: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Esses são os sete corpos celestes, vistos a olho nu pelo homem. Os sete corpos que Lear rege, enxerga de seu trono. Respectivamente esses signos celestes representam a essência de Edgar, os instintos de Cordélia, a energia objetiva de Edmundo, a comunicação do Bobo, a expansão ambiciosa de Regana, a paixão de Goneril, e a responsabilidade de Gloster. Lear tem a percepção do Bem e do Mal, mas se equivoca com a postura dos que o servem. Por isso decide sair desse mundo, decide ficar na tempestade, percebe que o mundo não é mais um bom lugar para viver.
Douglas Maldaner vem mostrando um belo crescimento e desenvolvimento em seu trabalho de ator, mas pode falar mais alto, não baixar seus volumes ao final de cenas. Qual será a postura, ou a energia de um cavalo quando se sente ecoado, como Edgar? Eu enquanto admiradora do Máschara a muitos anos, torço que esse jovem um dia se torne um dos Anciãos, ensinando o que aprendeu, às próximas gerações.
Dos bufos, com seus corpos deformados ou "excêntricos", expondo as deformidades da alma humana, destacam-se Carol Guma e Ana Costa. Essa ultima com uma criação sofisticada e delicada, quando perfiladas, as três filhas de Lear nos dão o colorido exato, da colcha de retalhos que a direção do espetáculo pintou.
O bobo e Tom, interagiram de forma quase poética com Lear, formando belíssimas figuras plásticas pelo palco. Uma pena o cajado do ancião ter rolado pelo precipício em frente ao palco, muito embora, cair do palco dê à cena o clima exato de finitude de poder. A iluminação de Ana Clara Kraemer coroou o palco, enquanto a maldade de Edmundo foi muito bem interpretada por Renato Casagrande.
Rei Lixo vem crescendo, e seu elenco aprece descobrir a cada nova inserção do espetáculo, novos olhares sobre o teatro do bardo. Acredito que Douglas Maldaner ainda possa descobrir novas formas de apresentar a cena de encontro entre pai e filho, lembrando sempre que se trata do protagonista do espetáculo.
Uma das principais características do Máschara e percebo isso ano a ano, é a forma como ele constrói artistas, e isso se dá de uma forma muito simples e até prática. A direção do Grupo, formada por uma equipe de diretores-anciãos, presentes ou distantes, coloca jovens iniciantes (membros externos) entre elencos de peso, com preparação intensa ou anos de carreira, e de uma forma quase orgânica, esses atores vão absorvendo meio que sem perceber, as capacidades do todo. Assim, Ana Costa e Junior Lemes, por exemplo, não deixam nada a desejar para uma narrativa que reflete unidade e equilíbrio de atuações. Claro que o tempo de teatro pesa, claro que possivelmente as capacidades já estejam intrínsecas, e o Máschara apenas as desperta. Assim sendo, o Duque primata e a Princesa Galinácea, preenchem o palco como atores de alto escalão. Merecendo a meu ver destaques no festival.
A cena final do espetáculo toca pela pompa e circunstancia, tão típicas do jeito de fazer teatro do Máschara. Um obra única, que deve ser revisitada sempre, como uma aula de pronuncia de Shakespeare.
Rei Lixo- Festival Rosário em Cena
Direção e texto- Kléber Lorenzoni
Elenco:
Kléber Lorenzoni,
Renato Casagrande
Douglas Maldaner (*)
Antonia Serquevitio (**)
Junior Lemes (***)
Ana Costa (***)
Kleberson Ben (*)
Carol Guma (**)
Contra Regragem
Ana Kraemer (**)
Roberta Teixeira (**)
DidY Flores (**)
Arte é Vida
terça-feira, 4 de novembro de 2025
Premiações de Melhor Atriz Coadjuvante
2025
Raquel Arigony - Maria de Bethania - Melhores do Ano - 4º Troféu
Leonir Batista - (Tia em A Hora da Estrela) - Festival De Teatro Estudantil de Paim Filho - Iª Indicação
Eliani Aléssio - (Glória em A Hora da Estrela) - Festival de Teatro Estudantil de Paim Filho - Iº Troféu
2018
Clara Devi -Carolina em Lendas - Melhores do Ano - 1ª Indicação
Alessandra Souza - Serafina em Lendas- melhores do Ano - IIº Troféu
Raquel Arigony - Isabel em Auto de Natal - Melhores do Ano - 3ª Indicação
2017
Raquel Arigony - Maluc em A roupa Nova do Rei- Melhores do Ano - 2º Troféu
2016
Raquel Arigony - Velha Cega em Complexo - Melhores do Ano 1º Troféu
Dulce Jorge por Eunice Cintra em Olhai -2º Cena Viva - 8º Troféu
Fernanda Peres por Irmã Isolda em Olhai - 2º Cena Viva -1ª Indicação
2012
-1rgarida em O Santo e a Porca -Art in vento - 2ª Indicação
2009
Dulce Jorge por D. Quitéria em O Incidente 11º DOMPA 10º Indicação
Alessandra Souza por Rita em O Incidente 11º DOMPA 1º Troféu
2008
Dulce Jorge por D. Glorinha em Esconderijos 1º FETTEN 7º Troféu
Tatiana Quadros por Fada Mascarada em Lili XVº ERECHIN 1º Troféu
Dulce Jorge por D. Glorinha em Esconderijos XVº ERECHIN 6º Troféu
Tatiana Quadros por Fada Mascarada em Lili 10º DOMPA 1ª Indicação
Dulce Jorge por D. Glorinha em Esconderijos 10º DOMPA 5º Troféu
2007
Dulce Jorge por D. Glorinha em Esconderijos 11º FERTAI 4º Troféu
Angélica Ertel por Glorinha em Esconderijos 11º FERTAI 1ª Indicação
2006
Kellem Padilha por Lili em Esconderijos do Tempo 5ºFESTSALTO 1ª Indicação
2003
Lauanda Varone por Criada em Bodas de Sangue Xº FERTAI 1ª Indicação
Dulce Jorge por Mãe em Bodas de Sangue Xº FERTAI 3º Troféu
2002
Simone De Dordi por Lady Macduff em MacBeth XIIIº FETARGS Final 9ºTroféu
Simone De Dordi por Lady Macduff em MacBeth XIIIº FETARGS 13º Indicação
Simone De Dordi por Lady Macduff em Macbeth 16º CANELA 8º Troféu
Simone De Dordi por Dorina em tartufo 2º FESTSALTO 7º Troféu
Marcele Franco por Mariana em Tartufo 2º FESTSALTO 7ª Indicação
Dulce Jorge por Elmira em tartufo 2º FESTSALTO 4º Indicação
Simone De Dordi por Lady Macduff em MacBeth -9º FESTVALE 10ª Indicação
Simone De Dordi por Lady Macduff em MacBeth -9º FERTAI 6º Troféu
2001
Marcele Franco por Mariana em Tartufo – XIIº FETARGS –final Caxias 2º Troféu
Dulce Jorge por Elmira em Tartufo – VIº Santiago em cena- 2º Troféu
Marcele Franco por Mariana em Tartufo – VIº Santiago em cena – 5ª Indicação
Simone De Dordi por Dorina em Tartufo – XIIº FETARGS – semifinal -5º Troféu
Simone De Dordi por Dorina em Tartufo – 8º FESTVALE – 4º Troféu
Marcele Franco por Mariana em Tartufo – 3º Uruguaiana – 4ª Indicação
Simone De Dordi por Dorina em Tartufo – 3º Uruguaiana – 3º Troféu
Simone De Dordi por Dorina em Tartufo – VIIIº FERTAI – 5ª Indicação
Marcele Franco por Mariana em Tartufo – VIIIº FERTAI – 1º Troféu
2000
Simone De Dordi por Tirésias em Antígona – XIº FETARGS- final – 4º Indicação
Ariane Pedrotti por Coro em Antígona – XIª FETARGS- final – 3º Troféu
Ariane Pedrotti por Coro em Antígona – 1º FESTSALTO - 2º Troféu
Marcele Franco por Ismênia em Antígona – IVº Santiago em Cena- 2º Indicação
Ariane Pedrotti por Coro em Antígona – 2º Uruguaiana – 3ª Indicação
Simone De Dordi por Tirésias em Antígona – 2º Uruguaiana – 2º Troféu
Ariane Pedrotti por Coro em Antígona – 2º Rosário em cena- 2º Indicação
Simone De Dordi por Tirésias em Antígona – VIIºFERTAI – 1º Troféu
1999
Marcele Franco por Palhacinha em Carrocinha-1º Uruguaiana – 1ª Indicação
Ariane Pedrotti por Espanhola em Carrocinha – 1º Uruguaiana – 1ª Troféu
Simone De Dordi por Palhacinha em carrocinha – 3º Santiago em cena – 1º Indicação
1997
Dulce Jorge por Magnólia em Bulunga o rei azul- IVº FERTAI – 1º Troféu
1994
Dulce Jorge por Bárbara em Um Dia a casa cai – Iº FERTAI – 1º Indicação





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