sexta-feira, 12 de março de 2021

Todas as nossas honrarias a essa atriz tão talentosa que comemorou aniversário em Março


 

O diretor Cléber Lorenzoni ao lado do Secretário de Educação Moacir Marchesam Junior

O Grupo Máschara firmou uma parceria com a secretaria de Educação do Município de Cruz Alta, colocando os vídeos do projeto Contos do Vovô Erico a disposição das escolas do município;


 

Entrevista do ator e diretor Cléber Lorenzoni ao doutorando em Administração BRUNO EDUARDO SLONGO GARCIA da UFPR

 

Perguntas:

 

1. Pode nos contar um pouco sobre sua história no teatro (como você começou, sua entrada no Máschara e situações que marcaram sua vida no teatro, conte-nos tudo que achar pertinente do iniciou de sua carreira aos dias de hoje)?

Bom, a minha entrada no Grupo Máschara começou devido a uma oficina que eu fiz no dia seis de março de 1996. Eu já conhecia o Grupo Máschara na minha época de escola, dois ou três anos antes eu já tinha visto o Máschara no pátio da minha escola, eles tinham um ano, um ano e meio, já tinham mais tempo de oficina. E eu fazia teatro com um grupo de recreação do Sesc, eles nos ensinavam a nos vestirmos de palhacinho para feiras de livros e etc. Aí eu vi o Grupo Máschara e fiquei fascinado! Então eu pensei: É isso que eu quero pra minha vida! Daí, minha família me mandou para o seminário, fiquei um tempo lá e quando voltei o grupo estava com inscrições abertas, e eu tinha ido pro seminário, assim como já tinha participado de grupos de igreja quando era jovem, grupos de jovens, setenta e dois peregrinos e tudo aquilo, procurando me encontrar, e essa foi a grande função que eu acho que o teatro exerce e sempre exercerá, e eu estava à procura de mim mesmo. E naquela oficina de teatro no dia seis de março, aliás, sábado agora fazem vinte e cinco anos certinhos. Eu fiquei abobado, sabe? Como aquilo era incrível, como que eu queria ser um ator, como eu tinha tanto a dizer! E ali eu comecei, e depois da oficina me chamaram. A Dulce, diretora naquele momento, me convidou para substituir um ator do grupo que estava saindo, e eu pensava: Será que vou conseguir? Será que vou estar à altura? Aquelas confusões e preocupações dos adolescentes. E então, entrei no grupo, e não era como hoje em dia, que como o grupo é mais empresarial, tem um produto e etc. Naquela época era uma coisa mais comunitária, familiar, tu ia se achegando e quando via tu estava dentro do “oba-oba”, e funcionava desse jeito, logicamente! Tanto que estou aqui até hoje. Nos primeiros anos eu participei sem opinar muito, eu era um ator muito ambicioso, eu queria muito ser bom, então eu observava muito os colegas, dava opiniões, claro, dentro das minhas capacidades. Nós não tínhamos

sexta-feira, 5 de março de 2021

25 anos de Máschara do diretor Cléber Lorenz


 

Texto Reunião de Familia de Caio Fernando Abreu

 

PERSONAGENS

 

ALICE • ARETUSA • EVELYN • RENATO • BRUNO.

PROFESSOR • BERTA • ALICE MENINA • ARETUSA

MENINA • EVELYN MENINA • RENATO MENINO•

MARIDO DE ALICE • FILHO DE ALICE • PADRE •

ENFERMEIRO DE CORÁLIA • MÃE DE ALICE • CORÁLIA

(Nos flash-backs, podem ou não ser usados atores, mais jovens, para as mesmas personagens. De qualquer maneira, o Professor e Berta serão sempre representados pelos mesmos atores — eles sempre foram velhos —,talvez com pequenas mudanças de postura. As figuras do Padre e doEnfermeiro podem ser vividas pelos mesmos atores que fazem o Marido e o Filho de Alice. Para as rápidas aparições de Corália e da Mãe de Alice, podem ser usados bonecos ou, bem caracterizadas, outras atrizes.)

CENÁRIO

(Tudo se passa durante um fim de semana — tarde e noite de sábado,

o dia todo de domingo e a manhã de segunda-feira —, quando Alice vai visitar

a família. Na casa da família, é indispensável uma grande mesa onde são

feitas as refeições. O resto se passa em vários planos, no presente ou no

passado, caracterizados por um ou outro elemento — como uma poltrona

antiga (no quarto do Professor), uma penteadeira (no quarto de Evelyn,), e

assim por diante. Deve haver também um outro Plano — que chamaremos de

Inconsciente/Memória —, onde acontecem certas alucinações ou lembranças

do passado. A idéia é de que uma cena interpenetre a outra — isto é, quando

uma termina, a próxima já começou —, sem pausa, sendo a mudança indicada

pela luz e a troca de planos.)

 

I ATO

CENA 1