"Uma geração
vai; outra geração vem, porém a terra para sempre permanece. E nasce o sol e
põe-se o Sol e volta para o lugar d'onde nasceu. O vento sopra para o sul e faz
seus giros para o norte, continuadamente vai girando o vento, fazendo sempre os
seus circuitos"
Ana Terra: Noite
de Vento! Noite dos mortos!
Pedro Missioneiro: Eu
cresci numa missão, Ana, e o jesuíta que me criou sempre me falou das
maravilhas do mundo. Tu, Ana, és minha Rosa Mística!
Bibiana Nova: Como
dizia minha avó Ana: "Sempre que alguma cousa de importante acontece está
ventando".
Capitão Rodrigo: Buenas
que me espalho! Nos pequenos dou de prancha, nos grandes dou de talho!
Luzia: Não me
importo nem com os Terra, nem com os Cambará, este sobrado é meu, foi
construído pelo meu avô e vocês não são bem-vindos aqui!
Licurgo: Diga à
todos que a revolução acabou, o cerco caiu, e diga também que nós Republicanos
vencemos e que a partir de hoje toda vez que um homem empunhar a sua espada
será em nome da liberdade!
Maria Valéria: Ter
filhos é negócio de mulher, cuidar da casa é negócio de mulher, sofrer calada é
que é negócio de mulher, pois fique sabendo que nós também estamos defendendo o
sobrado! Alguma de nós já se queixou? Alguma de nós já lhe pediu para devolver
o sobrado? Não, não pediu, porque nós, mulheres, também estamos na guerra!
Bibiana Velha: Meu
capitão… Será que venta na eternidade?
Padre Lara: Nós
estamos aqui, Érico! Na tua Cruz Alta, na nossa Santa Fé!
Todos: E através
de nós, tuas personagens, tu serás eterno!
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