A noviça rebelde
Peça em um ato
Elenco:
Maria
Irmã Clara
Irmã Celeste
Madre Superiora
General Von Trapp
SoPhie
Angelita
Ulric
Marcy
Louise
Greta
Brigitt
Marta
Elsa
Frau Schimidt
Baronesa Liebel
Alfred
Ralf
Prólogo no Convento
Prólogo
Maria-Clara-Celeste-Madre
Maria-Estou atrasada, estou atrasada, será que perdi o anjelus?
Clara-Shiu
Celeste-Risos
MAdre-MAria, tu estás vinte minutos atrasada....
MAria-Madre, eu sinto muito, eu estava descascando batatas para o
jantar, mas de repente uma caiu e fui juntar. Então todas as outras começaram a
se jogar também, talvez por amizade a primeira delas. Então pisei em um delas,
me desequilibrei e derrubei uma panela com leite que estava sobre o fogão,
então fui buscar um balde e um pano para limpar la fora... (cães latem) Ups
deixei a porta aberta, acho que os cães estão invadindo o convento!
Madre-MAria!!!
Clara- Madre, MAria tem uma alma muito aventureira, o convento é um
espaço de silencio, de reclusão, MAria está sempre agitada, correndo pelos
corredores, gritando, acho que esse não o ambiente mais certo para ela.
Madre-Entendo, e quanto a ti, irmã Celeste, o que me diz sobre Maria?
Celeste-Madre, eu penso que
MAria tem um bom coração, mas concordo com irmã Clara, que talvez os muros de nosso
convento, estejam sufocando a vida que há dentro dela...
Madre-Está certo, está certo, já tomei minha decisão. Chamem Maria.
(Irmãs saem )
Madre-Senhor, ilumine meu coração e minha mente, para que eu indique o
melhor caminho à essa jovem...
(Maria entra)
Maria-A senhora me chamou, aqui estou...
Madre- Minha querida, tenho pensado com carinho em teu jeito dentro do
convento, penso que de alguma forma, tu não está feliz...
MAria-Estou sim Madre, amo todas as irmãzinhas, gosto muito de trabalhar
na horta, de escovar as paredes, de cuidar das galinhas...
Madre-De rezar?
Maria-A sim, de rezar, de cantar os cânticos na celebração...
Madre-Minha querida, acho que os muros do nosso convento estão servindo
de prisão e não de segurança. O mundo la fora não parece te chamar?
Maria- Sim, sim, o tempo todo, mas e minha vocação? Quero servir a
Deus!
Madre- Há várias formas de servir a Deus, todos nascemos cheios de
dons, talvez ainda não tenha descoberto sua forma de servi-lo.
O general Von trapp, ligou esta manhã para o convento, ele precisa de
uma babá para ajudá-lo com seus sete filhos, em troca, oferece pouso e
alimentação, além de um pequeno salario.
MAria-Mas, sete crianças?
Madre-Maria, tu não crescente cercada de irmãos?
Maria-Sim, éramos muitos em casa...
Madre-Então, certamente se sairás bem, e são filhas de um general,
tenho certeza que são educadas e afetuosas...
Maria-MAs e Deus e MAdre?
Madre-Maria, Deus está em todos os lugares, por que restringe sua
presença apenas ao nosso convento? Vá minha querida, e que Deus te acompanhe!
(maria sai)
Madre-Senhor, que esta menina encontre o caminho da felicidade, ela
merece!
Cena I
Frau-Alfred-Maria
Frau - Alfred, Alfred... Avisaram da guarita, alguém adentrou a
propriedade...
Alfred - E quem seria madame?
Frau - Não sei.
Alfred - Talvez seja mais uma candidata a babá...
Frau - Preceptora!
Alfred - Como quiser madame.
Frau - As crianças estão prontas?
Alfred - (risos) As danadinhas fazem a maior bagunça.
Frau - Umas marotas. É a terceira candidata nesta semana.
Alfred - Pobrezinhas, que falta faz Lady Melissandre.
Frau - Não diga esse nome, o General não gosta de lembrar de sua
falecida esposa.
Alfred - Como quiser madame.
Frau - Não fique aí parado, vá abrir a porta!
Alfred - Sim, senhora.
Frau - E traga as meninas... Onde você vai Alfred?
Alfred - Buscar as meninas...
Frau - Primeiro a porta Alfred.
Alfred - Claro madame.
Frau - Quero tudo impecável para o nosso General.
Alfred - "Puxa-saco"...
Frau - Alfred!
Alfred - Com licença madame. (sai)
Frau - Sete meninas, pobre noviça, duvido que consiga dar conta...
Alfred - (entrando) Lady Maria, madame. Frau Shimidt, senhorita.
Maria - Olá, será uma honra trabalhar com a senhora.
Frau - Que roupas são essas?
Maria - Ãn, é o único vestido que tenho...
Frau - (para Alfred) Providencie um uniforme.
Maria - Eu venho do convento...
Frau - Limite-se a responder o que lhe for perguntado! Alfred, traga as
meninas...
Alfred - Sim madame.
Maria - As meninas devem ser encantadoras, estou ansiosa para
conhecê-las...
Frau - Têm experiência com crianças?
Maria - Sim, tive muitos irmãos e irmãs...
Frau - É o que veremos...
(cena da marcha - meninas entram)
Cena II
Meninas VonTrapp - Frau - Alfred - Maria
Frau - Apresentem-se!
(uma a uma se apresenta)
Maria - Mas aqui tem mais mulheres do que no convento...
Alfred - Meninas essa é a nova babá...
Frau - Preceptora.
Maria - Eu estava ansiosa por conhecê-las, me chamo Maria e serei sua
ba...ita preceptora. (para Frau) Elas são bastante disciplinadas.
Frau - Algum problema senhorita Maria?
Maria - De maneira alguma, Marcy, você é bastante alta para sua idade..
Marcy - Obrigada senhorita.
Maria - Greta, seu cabelo tem uma cor muito bonita...
Greta - Obrigada senhorita.
Maria - E então, você é a caçula?
Elsa - Eu sou a pessoa mais importante desta casa!
(risos)
Frau - Meninas!
Maria - E o General? Quando vou conhecê-lo?
Cena III
General - Frau - Maria - Alfred - Meninas VonTrapp
General - Podeis me conhecer agora mesmo senhorita...
Frau - Esta é a preceptora Maria, General.
Maria - E é mesmo um General...
General - O que disse?
Maria - Apenas constatava seu poder de liderança.
General - Eu esperava uma freira mais velha.
Maria - Uma freira não poderia estar aqui. Eu me chamo Maria,
preceptora e noviça.
General - Frau Shimidt leve as crianças!
Frau - Como quiser General...
Maria - Elas não vão lhe dar um abraço de boa noite? (pausa, Frau sai
com meninas)
Alfred - Seria maravilhoso...
General - Nesta casa senhorita Maria, as coisas acontecem de forma
muito organizada.
Maria - Abraços não são coisas... Uma lembrança muito carinhosa de que
me lembro, era meu pai sentado ao lado do fogão a lenha, antes de dormirmos ele
nos pegava, colocava-nos sentadinhos sobre sua grande barrigona e nos dava um
grande beijo de boa noite...
Alfred - Uma linda lembrança.
General - Está insinuando que eu deva por meus filhos sobre minha
"grande barrigona"?
Alfred - Uma divertida idéia General...
General - Alfred!
Alfred - Um despautério senhor... Inaceitável.
General - A senhorita parece ter muitas idéias de como criar filhos...
Maria - Só acho que as crianças se tornam adultos melhores quando
tratadas com amor e carinho.
General - Diga-me senhorita: Quantos filhos criou?
Maria - Não tive ainda essa bênção, mas saiba o senhor que em minha
casa nunca faltou amor e carinho!
General - Minhas filhas são muito amadas, apenas procuro impor regras!
Crianças não precisam de abraços, mas de pulso firme.
Maria - Como um pelotão.
Alfred - Um quartel...
Maria - Obrigada Alfred.
General - Senhorita Maria, a madre me disse que enviaria alguém de
confiança e disposta a cumprir ordens. Farei uma experiência com você, as
crianças tomam café as 7 da manhã, vamos ver como se sai em seu primeiro dia. E
tire o hábito, não estamos no convento. (sai)
Cena IV
(quarto de Maria)
Cena V
(jardim, entra MArcy fazendo sons de animais, alguém da coxia emana
outros sons)
Marcy-Ralf
Ralf-Marcy
Marcy-Estava contando os dias para te ver, mas não posso demorar, meu
pai acabou de jantar, está tomando licor e fumando charuto, mas logo vai me
procurar...
Ralf-Também não posso me demorar, preciso retornar à caserna antes que
soe o toque de recolher... Desde que a guerra começou os treinos ficaram mais
pesados, estão nos preparando para um possível ataque, eu serei um herói de
guerra Marcy!
Marcy- Não quero falar de guerra Ralf, é a coisa mais tôla que vocÊ
pode admirar...
Ralf-Não diga isso Marcy, somente a guerra vai nos libertar, esse povo
inferior vai ser expulso de toda a europa...Essas são as palavras do próprio
Fuhrer.
Marcy-Ralf Schnider, se você falar em guerras, batalhas ou esse seu
Fuhrer, eu juro que te deixo aqui falando sozinho!
Ralf--Está bem, acho que posso falar de outro assunto...
Marcy-Sinto tanta tua falta, queria que passássemos mais tempo juntos.
Ralf-No domingo terei um dia livre, podíamos ir ao parque...
MArcy-Papai não deixaria, papai está tão rígido, severo, desde que
mamãe se foi ele parece outra pessoa...
Ralf-Deixe-me falar com ele.
Marcy-Não, meu deus não, papai é um general, jamais aceitaria...
Ralf-E eu sou um soldado, então ele há de gostar de mim...
MArcy-Esqueça! Abrace-me.
Ralf-Escute ficará tudo bem, logo a guerra irá acabar, nós nos
casaremos...
Marcy-Promete Ralf?! Oh Deus, é papai, preciso ir...
Ralf-Beije-me!
(Marcy o beija no rosto e Ralf sai)
CENA VI
(Maria, General, Marcy)
Maria-O que faz aí, seu pai está te procurando... Por que está tão
triste?
Marcy-Maria, estou amando, já amaste?
Maria-A sim, sim...
Marcy-E como ele era?
Maria-Bom... ele tinha cabelos compridos, era bastante magro e...
morreu na cruz...
Marcy-Do que está falando?
Maria-Bom, é que nós nos freiras nos casamos com Deus...
Marcy-Maria, ele não vale...
General-Marcy...
Marcy-Papai, se ele me ver aqui, a essa hora... Assim...
Maria-Vamos, ponha meu ropão...
General-Marcy, o que faz aqui?
Maria-Desculpe General, a menina precisava tomar banho, mas o chuveiro
do quarto dela está enguiçado... Então disse que poderia tomar banho no meu...
General-Devia tomar banho em um dos chuveiros do seu andar.
Maria-Sim capitão!
General-Senhorita Maria...
Maria-Permissão para falar senhor.
General-O que é senhorita Maria?
Maria-Acho que não fica bem ao general entrar no quarto de uma
senhorita que está apenas de camisola!
General-Oh claro, claro, perdoe-me, não havia percebido... com
licença...
Maria-Permissão para se retirar concedida, Capitão!
Marcy-Você é engraçada, e fala cada coisa, papai te olha de um jeito
diferente, como jamais o vi olhar para alguém, a não ser para mamãe...
MAria-Já chega, hora de ir para a cama!
Cena VII
(Crianças, Alfred, Maria, Faru)
Frau-Alfred, o General saiu cedo, não deixou instruções para o almoço.
As crianças já tomaram café, chame a preceptora, as crianças precisam de
atenção.
Maria-Já estão comigo madame.
Frau-Vejo que estão organizadas, e be arrumadinhas, bom trabalho
senhorita Maria. Vejamos o que preparou para elas...
Maria- Crianças... Vamos começar, com musica... a arte de fazer sons!
Vejamos, PAra ler eu aprendo
Elsa-A, E, I
Maria- Para ler eu aprendo
Todas- A, E, I
Maria-Pra cantar eu aprendo:
Elsa-Dó, ré mi
Maria-E também eu aprendo...
Todas- Fá, sol, la,si
Maria-Na verdade são sete as notas...
Dó, ré,mi fá, sol, lá, si!
Elsa-Dó
Soffie-?
Brigidt-É ré...
Martha e Louise- Miiii
Greta-(hahahahahah)
Frau-Senhor....
Maria-Calma, calma, vejamos. Vamos tentar de outro jeito!
Maria-Dó, é pena de alguém, Ré, eu ando para traz, Mi, assim eu chamo a
mim... Fá, de fato sou capaz, sol, que brilhão no verão, lá é la no cafundó,
si, indicação condição e de novo vem o dó!
Agora é a sua vez, o Alfre dá as notas e vocÊs cantam.
]Alfred- Perfeito senhorita
(crianças cantam)
CENA VIII
(crianças, general, Alfred, Frau e Maria)
General-O que é isso?
Frau-Perdoe-me general, essa barulheira toda na sala não irá se
repetir...
(general anda para todo lado)
General-Não sabia que iria usar esse tipo de metodologia, senhorita
Maria.
Frau-Não irá se repetir senhor, vou cuidar pessoalmente para que a
musica seja...
General-Frau Schimidt..
Frau-Perdão Senhor...
General- Na verdade eu gostei muito...(crianças correm e abraçam o pai)
Essa casa estava precisando de musica.
Elsa- Eu sou a que canta melhor papai!
General-Claro que sim Elsa.
Marcy-Papai, como é bom vê-lo sorrir!
Maria-Assim deve ser uma família.
General-Agora vão la para fora brincar...
(crianças o beijam e correm para fora)
CENA IX
(baronesa, General, Frau, Maria, Angelita, Yurick, Afred)
(crianças passam correndo quase derrubam a BAronesa, seus sobrinhos
correm atras das crianças)
Baronesa-Tomem cuidado suas pestes! Von trapp, meu velho amigo, quanta
saudade...
General- Baronesa, que bons ventos a trazem a esse canto perdido do
mundo?
Baronesa-Seu bobo, eu cresci aqui, amo esse lugar...
General-Pensei que jamais fosse voltar de Paris.
Baronesa-Ah von trapp, desde que paris foi invadida, a cidade está
cinza, a vida esvaiu-se pelas vielas. escondeu-se. A guerra é algo terrível.
Aquele homem baixinho de bigode, decidindo quem vive e quem morre...
General-Acalme-se, não acontecerá nada com você.
Baronesa-Eu sei, eu sei, sou uma cidadã alemã, mas pensei muito em ti,
se descobrirem que você é filho de mãe judia, oh nem posso imaginar...
General- A guerra é uma doença terrível da humanidade.
Baronesa-Abrace-me Von trapp, ao seu lado me sinto tão segura.
Maria-Perdoe-me não sabia que havia visita...
General-Maria, deixe-me apresentá-las. Essa é a senhorita Liebel, uma
amiga de infância que passou muitos anos na França e agora está de volta.
Maria-é um prazer senhorita Liebel...
BAronesa- Baronesa, para os
criados, baronesa.
General-Houve um engano, MAria não é criada, ela é a preceptora das
crianças. Está nos prestando um auxilio. E tem se mostrado incrível com as
meninas.
Baronesa-Interessante.
General-Ela as tem ensinado musica!
BAronesa-Curioso, já não bastava todo o ruído que faziam?
General-Já que Alfred não está
por aqui, vou lhe preparar um drink, o de sempre?
Baronesa-Sim. (general sai) Como é mesmo o seu nome?
Maria-Maria Senhora.
Baronesa-Vou ser direta MAria, Qual seu verdadeiro interesse nessa
casa?
Maria-Não entendi senhora...
BAronesa-É claro que entendeu. Uma jovem tão bonita, cuidando sete
crianças e um general viúvo, e rico...
Maria- o que a senhora está insinuando?!
Baronesa- Eu perdi Von Trapp para Melisandre, não vou perdê-lo
novamente, voltei para ficar!
General-Percebo que se acertaram...
BAronesa-Von Trapp, MAria me falava de como está ansiosa em voltar para
o convento, lá está a vocação dela.
General-Maria, pensei que estivesse gostando da casa, das meninas e...
por que não me disse nada?
Baronesa-Timidez, não quer parecer mal agradecida, mas agora eu estou
de volta, e poderei auxiliar a casa, e as crianças, acredite que gosto tanto de
crianças, que trouxe até meus sobrinhos comigo, Angelita e Yurick...
General-Já estava mesmo na idade de ter filhos Liebel.
Baronesa-Pois juntaremos os meus e as suas...
Maria-Com licença, vou atender as crianças...
General-Maria...
Baronesa-Deixe-a. Por que não me mostra a casa, fazem quinze anos que
fui embora, acho que as coisas devem ter mudado muito por aqui...
(Maria entra, e chora, general aparece e percebe a tristeza da noviça)
General-Maria, aconteceu alguma coisa?
MAria-A, não, perdoe-me, entrou um cisco em meu olho...
General-Deixe-me ver... vamos deixe-me ver...
MAria-Não, quero dizer, o que o senhor ia fazer?
General-Perdoe-me, acho que confundi as coisas...
Maria-Eu confundi, sou uma noviça, meu lugar não é aqui, e agora que a
baronesa vai cuidar dos seus filhos, eu posso ir embora.
General_Liebel, ela jamais suportaria um dia com as meninas, você sim,
é perfeita para meus filhos, e acho que para essa casa...
(cantam)
CENA X
(crianças brincam)
(cena tangencial)
Frau-Crianças, crianças, não podem fazer isso, ficar correndo e se
puxando, vocês dois, machucar seus amigos é muito feio. Pelo que entendi vocês
dois vão morar aqui agora... Estou errada?
Yurick-Minha tia disse que posso fazer o que eu quiser nessa casa!
Frau-Acho que sua tia está enganada.
(angelita chuta a canela de Frau)
Frau-Menina o que é isso?
Angelita-Você não manda em nós!
Frau-O meu deus eu não trabalho pra isso!
Maria-O que está acontecendo aqui? Crianças?
Frau-Maria, veja se consegue resolver isso, eu não sei o que fazer...
Maria-Venham cá, nós vamos estudar, querem estudar conosco?
Angelita-Não gosto de estudar!
Yurick-Minha tia disse que estamos de ferias!
MAria-Nunca se tira férias de estudar, a gente pode aprender lições a
vida inteira...
Yurick-A vida inteira?
Maria- Claro, desde que a gente nasce, a gente está aprendendo e sempre
tem coisas novas para aprender...
Angelita-Eu não gosto de estudar;;;
Maria-Por que certamente estuda por obrigação, precisa gostar de
aprender...
MAria-Aqui nós cantamos assim, Eu vou, eu vou...
Meninas-Estudar agora eu vou
MAria e Meninas-Portugues, Historia, MAtematica, eu vou
Eu vou, eu vou, estuar agora eu vou...
Louise-Vamos brincar de cabra cega?
Maria-Está bem...
Greta-Você vai ser a cabra cega...
(marcy coloca a venda, giram MAria e então ela sai andando pelo
palco... Depois de alguns risos a baronesa entra na cena)
BAronesa-MAs o que vocês tá fazendo, sua incompetente...
MAria-A senhora me perdoe... Eu não quis, não tive a intenção.
Baronesa-Nem mais uma palavra, fora dessa casa...
MArcy-Como?
Crianças-Não
BAronesa-Fora eu disse, vocês já se esparramou demais por aqui, agora
basta!
Alfred-Senhora, a senhora não pode...
Baronesa-Cale a boca Alfred
Alfred-Como quiser Madame
General-O que está acontecendo aqui?
Baronesa-Oh, von trapp, foi ela, esbarrou em mim de proposito, me fez
derramar bebida em meu vestido novo. ela me odeia, não pode ficar aqui...
Maria-Foi um acidente, eu sinto muito...
Crianças-Sim papais, foi um acidente papai...
General-BAsta, fora desta casa, você já me trouxe incômodos demais, seu
lugar não é aqui...
Maria-Sim senhor...
General-Não me refiro a ti MAria, mas à BAronesa Liebel
BAronesa-O que? Von Trapp, não estou te reconhecendo...
General-Tenho que pensar em meus filhos, e em mim! Maria é o melhor
para elas e para mim também, MAria trouxe calma a essa casa, alegria, e
queremos que continue assim.
Baronesa-Pois bem, eu não estava mesmo suportando esse lugar, depois de
viver em PAris, ficar nesse mausoléu antiquado no meio do nada, não me atrai em
nada. Vou embora. Mas antes queria te lembrar de algo Von Trapp, nunca
espezinhe alguém que tem nas mãos algum segredo teu.
Marcy-Do que essa bruxa está falando papai...
BAronesa-AH! a jovem marcy não
sabe que os avós eram judeus, e que esconder isso da Gestapo é um crime muito
serio?
General-Você não usará isso contra nós Liebel, é um segredo muito
antigo...
Baronesa-Não tenho nenhum motivo para ser sua cúmplice, você acaba de
me humilhar na frente dessa freirinha do pau oco, aproveite o seu conto de
fadas enquanto ele durar...
Maria- A senhora não pode fazer isso..
General-Deixe-a MAria... Vai dar tudo certo!
Maria-Crianças, é hora de se recolher, esqueçam o que foi dito aqui..
Yurick e Angelita-E quanto a nós?
General-O meu deus, Liebel foi embora, e nem lembrou de levar os
sobrinhos com ela...
Maria-Crianças, vou arrumar um quarto para os dois. Podem ficar aqui o
quanto quiserem.
Yurick-Nós não temos mãe, senhorita MAria, mas se tivéssemos, queríamos
que fosse como a senhorita...
Maria-Bobos, venham, está tarde agora.
CENA XIV
(anuncio da guerra)
Frau-Bom dia, bom dia, acordem!
MArcy-Oque aconteceu Frau?
Frau-A policia, a gestapo está aqui!
Maria-Bom dia MArcy, Bom dia Frau...
Frau-Senhorita MAria, a casa parece cercada... A meu deus, estão batendo.
MAria-Abra Frau, coragem.
Marcy-Ralf?
Ralf-Oficial, assim fica melhor.
Frau-O General Von trapp ainda não desceu
Ralf-Pois chame-o
Frau-Ele descerá quando for hora dele descer...
Ralf-Chame-o agora mulher, ou a prendo por insubordinação.
Maria-Faça o que ele diz Frau...
Marcy-Não compreendo Ralf, por que está agindo assim?
Ralf-Oficial Schinder, não precisa ficar assim minha jovem, tudo se
resolverá.
General-Bom dia! Deseja falar comigo.
Ralf-Recebemos uma denuncia. De que nessa casa, escondem-se Judeus!
General-Aqui ninguém está escondido.
Ralf-O fhurer está promovendo a limpeza de uma raça. Qualquer judeu ou
pessoa que não seja de origem germânica, deverá ser conduzida ao palácio da
intendência. PAra la prestar esclarecimentos.
General-Ninguém irá a lugar nenhum, eu sou um general, que servi ao meu
país, não tenho que me esconder de nada, ou ser ameaçado em minha casa.
Ralf-Você ergue a voz para um oficial a serviço do fhurer.
General-De o fora de minha casa seu soldadinho borra bosta!
Ralf-Isso não ficará assim.
Maria-Não devia ter falado assim com ele Von trapp
MArcy-E se ele voltar papai?
General-Não podemos ficar aqui, ou melhor, eu ficarei e enfrentarei,
mas as meninas...
MAria-Tive uma ideia, vamos para o convento a MAdre saberá como nos
esconder.
General-Reúna as meninas, Yurik e Angelita também, partam
imediatamente.
Maria-Sem você não vou a lugar nenhum, eu sempre soube que tinha uma
vocação e agora ela está muito clara, proteger sua família.
CENA XV
IrmãClara- Madre, Madre!
Madre-O que foi Irmã Clara, por que todo esse barulho?
Irmã Clara-MAria, MAria voltou.
Madre-Voltou? Como assim?
Maria-Madre, sua benção.
Madre-O que está acontecendo? Por que estão todos assim? Algum
problema?
General-Eu vos peço perdão boa irmã, mas eu minha familia corremos
perigo.
Madre-Mas que perigo?
Maria-O NAzismo, chegou até nossa casa, digo à casa dos Von Trapp.
General-Agora é também sua casa MAria!
Madre-Esse é um solo sagrado, ficarão bem aqui, ninguém ousará invadir
o convento., venham irmã clara, arrume quartos para todos.
Maria-Obrigado MAdre.
Madre-Filha, Vejo que finalmente encontrou uma vocação, fico feliz por
ti. Agora venha.
CENA XVI
(cena tangencial com as crianças)
CENA XVII
(cena da farsa)
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