Os Saltimbancos tomos - 28/29/30 para os pequenos do Colégio Santíssima Trindade

O retorno dos animaizinhos...


Algo a ser mencionado de inicio, é a importância do teatro para as crianças, a importância do incentivo das escolas, junto ao teatro. Criança que vai ao teatro, cresce com mais criatividade, observa melhor o outro. Fica com o coração mais leve.
Os Saltimbancos foi apresentado para quase quatrocentas crianças. Todas se divertiram muito, participaram muito. E os atores estão ainda mais maduros em seu domínio cênico. A primeira encenação foi um pouco mais fraca, algo como um ensaio geral. O Jumento de Ricardo Fenner perdeu um pouco o público, mas foi auxiliado pelo ótimo trabalho de equipe. Renato Casagrande, Cléber Lorenzoni e Alessandra Souza foram preenchendo vários momentos, trocando cenas de lugar, tudo em prol de contar da melhor maneira a historia de que a união gera força.
Renato Casagrande criou muito principalmente na terceira intervenção. A segunda foi de Cléber Lorenzoni. Pena as vozes de Lorenzoni e de Fenner irem perdendo força na ultima sessão Lorenzoni devido a semana de trabalhos de palco e Fenner por que seu ritmo de ensaios e preparação vocal diminuiu muito.
Alessandra Souza esteve muito bem em todas as sessões, mas seu filhote "patinho" deu um show a parte. 
Vou enumerar aqui alguns itens básicos de noção para uma boa equipe a serem refletidos.
-Não se faz perguntas ao público quando ele está muito agitado.
-Não se grita muito, nem se aplica sustos se quer-se manter a calma entre as crianças.
-Uma boa equipe técnica não divide com o elenco suas preocupações pré espetáculo.
-Os técnicos e contra-regras precisam ter domínio sobre portas, janelas, sons, ruídos, crianças marotas, etc...
-Não grite para tentar se sobrepor ao público, vá falando cada vez mais baixo com tônus, assim eles vão automaticamente diminuindo para ouvir melhor.
-O mais importante em espetáculos infantis, são as ações... Por isso preencha seus animaizinhos com ações internas e ações físicas.
-Ao dublar, respire como o interprete musical, ou parecerá ridículo tentando enganar o público.
O jogo entre Cléber Lorenzoni e Renato Casagrande não se repete entre Alessandra Souza, provavelmente por que são dois atores dependentes em cena. Falta química. Teatro é trabalho em equipe. "Na vida, sempre precisamos dos outros".
A trilha teve problemas, sei que não há como prever problemas, mas o operador precisa tentar ter domínio sobre seus aparelhos, para solucionar o mair rápido possível quaisquer situações de risco.

Cléber Lorenzoni (***)(**)(**)
Renato Casagrande (**)(**)(***)
Ricardo Fenner (*)(**)(**)
Alessandra Souza (**)(**)(**)
Evaldo Goulart (**)(**)(**)
Bruna Malheiros (**)(**)(***)

A Rainha




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